quinta-feira, 8 de março de 2012

Teixeira pede Licença pra tratamento de saúde ou "arrôgo"


O que era esperado aconteceu no final da tarde desta quinta-feira. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, se afastou do cargo sob a alegação de problemas médicos. Sua vaga será ocupada interinamente pelo vice da região Sudeste José Maria Marin, que ficou conhecido por embolsar uma medalha na premiação ao campeão Corinthians na Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Embora a CBF não confirme a informação, o afastamento de Teixeira foi feito pelo próprio dirigente, em email encaminhado às 27 federações estaduais. O tempo máximo para a licença é de 60 dias, de acordo com o estatuto da entidade. Se precisar de mais, novas eleições deverão ser convocadas. Nos últimos meses, aumentaram os rumores de que Ricardo Teixeira estaria disposto a deixar a CBF, após 23 anos na presidência, para fugir do cerco da Justiça. No final de fevereiro, novos depósitos, no valor de R$ 80 mil, feitos pela empresa Ailanto Marketing Ltda na conta pessoal do presidente da CBF, passaram a ser investigados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Distrito Federal. A empresa, investigada por fraudes no contrato de R$ 9 milhões para realização do amistoso entre Brasil em Portugal, em 2008, em Brasília, pertence ao cartola espanhol Sandro Rosell, presidente do Barcelona e amigo de Teixeira. Os depósitos, feitos entre fevereiro e outubro de 2009, foram encontrados quando os investigadores analisavam documentos contábeis da Ailanto. A empresa, suspeita de funcionar como fachada para lavar dinheiro desviado em favor de cartolas do futebol, movimentou R$ 22,9 milhões. Desse total, R$ 11,6 milhões vieram de um contrato, ao qual o Estado teve acesso, com a empresa de material esportivo Nike, a título de "serviços de transferência de tecnologia".

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