Em um jogo sem muitas chances de gols, Bahia e Vitória não saíram do zero na primeira partida da decisão do Campeonato Baiano, no Barradão. Agora, no duelo de volta, a equipe tricolor joga, em casa, por apenas um empate para pôr fim em um jejum de títulos estaduais que já dura onze anos. O peso de não conquistar o Baiano desde 2001 parece que pesou no encontro deste domingo contra o Vitória. No primeiro tempo de jogo, o time abusou dos erros de passe e nas faltas. Contudo, nesse quesito, o time da casa também não ficou atrás. O resultado foi cinco cartões amarelos na etapa inicial. Emoção nos primeiros 45 minutos de jogo somente quando o intervalo já se aproximava. Aos 41, o zagueiro Rodrigo tentou proteger a bola para a chegada do goleiro Douglas, mas o lateral Gabriel aproveitou a indefinição dos dois defensores e quase abriu o placar para o Bahia. Na segunda etapa, o jogo ganhou em emoção. Aos 17 minutos, o Bahia quase abriu o placar com Vander. O meio-campista chutou de longe e quase fez um belo gol. A resposta rubro-negra veio aos 24, com um cabeceio de Dinei, após cobrança de escanteio de Wellington Saci. Apesar das chances, as equipes seguiram deixando transparecer o nervosismo. Depois de cinco cartões na primeira etapa, nos 45 minutos finais, o árbitro Neilson Santos amarelou mais quatro jogadores do Vitória e um do Bahia. Provando o clima de tensão que marcou o clássico, o treinador do Bahia, Paulo Roberto Falcão, conhecido por sua serenidade, foi expulso por reclamação. Do outro lado, o nervosismo na outra de concluir as jogadas impediram uma pressão maior do Vitória.
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